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terça-feira, 30 de setembro de 2014

São Vicente de Paulo

Dia: 27/09




São Vicente de Paulo nasceu no dia 24 de abril de 1581; foi batizado no mesmo dia de seu nascimento. Era o terceiro filho do casal João de Paulo e Bertranda de Morais. Seus pais eram agricultores e muito religiosos. Todos os seis filhos receberam o ensino religioso de sua mãe.

Vicente nasceu na aldeia de Pooy, perto da cidade de Dax, sul da França. Seus dois irmãos mais velhos ajudavam os pais na lavoura e Vicente era pastor de ovelhas e de porcos. Desde pequeno, demonstrava muita inteligência e grande religiosidade. Em frente à sua casa, em um pé de carvalho, tinha um buraco; ele colocou aí uma pequena imagem da Santíssima Virgem, onde diariamente ajoelhava e fazia uma oração. Diariamente conduzia os animais para melhores pastagens, onde ficava a vigia-los. Aos domingos ia à aldeia, com seus pais, para assistir a missa e frequentar o catecismo.

O Sr. Vigário aconselhou a seu pai para colocar o garoto Vicente em uma escola; via nele um grande futuro, devido sua inteligência. O pai, que era bem ambicioso, colocou-o em um colégio religioso, desejando que ele fosse padre e ser o arrimo da família. Foi matriculado em um colégio de padres Franciscanos, na cidade Dax, onde ele fez os estudos básicos.

Para seguir a carreira sacerdotal fez os estudos teológicos na Universidade de Tolusa. Foi ordenado sacerdote em 23 de setembro de 1600. Continuou os estudos por mais 4 anos, recebendo o título de Doutor em Teologia.

Uma viúva que gostava de ouvir as suas pregações, ciente de que ele era pobre, deixou para ele sua herança, pequena propriedade e determinada importância em dinheiro, que estava com um comerciante em Marselha.

Ele foi atrás do devedor, encontrando-o recebeu grande parte do dinheiro; ia regressar de navio, por ser mais rápido e mais barato. Na viagem o barco foi aprisionado por barcos de piratas turcos, e levados para a Turquia. Em Tunis foram vendidos como escravos.

Vicente foi vendido para um pescador, depois para um químico; com a morte deste, ele passou pra um seu sobrinho, que vendeu-o para um fazendeiro (um renegado) que antes era católico, e com medo da escravidão, adotara a religião muçulmana. Ele tinha três esposas; uma era turca, que ouvindo os cânticos do escravo, sensibilizou e quis saber o significado do que ele cantava. Ela, ciente da história, censurou o marido por ter abandonado uma religião tão bonita. O patrão de Vicente, arrependido, propôs ao escravo a fugirem para a França. Esta fuga só foi realizada 10 meses depois.

Em um pequeno barco, atravessaram o Mar Mediterrâneo e foram dar na costa francesa, em Aignes Nortes e de lá foram para Avinhão. Nesta cidade encontraram o Vice-Legado do Papa. Vicente voltou à condição de padre e o renegado abjurou publicamente e voltou para a Igreja Católica.
Padre Vicente e o renegado, ficaram residindo em casa do Vice-Legado. Tendo este de viajar a Roma, levou os dois em sua companhia. Padre Vicente aproveitou a estadia nesta cidade e freqüentou a Universidade, formando em Direito Canônico. O renegado pediu para ser admitido em um Mosteiro e tornou-se monge.

Tendo o Papa de mandar um documento sigiloso para o Rei da França, padre Vicente foi o escolhido. Pelos serviços prestados o Rei indicou-o como Capelão da Rainha. Seu serviço era distribuir esmolas para os pobres que rodeavam o Palácio, e visitar os doentes do Hospital da Caridade, em nome da Rainha.

Padre Vicente não gostava do ambiente do Palácio e passou a morar em uma pensão, no mesmo quarto com um juiz. Certo dia amanhecera doente; o empregado da farmácia que vai atendê-lo, precisando de um copo, vai apanhar em um armário, e viu alí um dinheiro, que era do juiz, e ficou com ele. Na volta do juiz, não encontrando seu dinheiro, quis que padre Vicente desse conta dele; como ele não sabia do acontecido, o juiz colocou-o para fora do quarto e coluniou-o de ladrão.

Padre Vicente fica conhecendo o padre Berulle, que mais tarde foi nomeado Bispo de Paris, e indicou-o para vigário de Clichy, subúrbio de Paris.

Paróquia pobre, a maioria de seus habitantes eram horticultores. Padre Vicente se deu bem com eles; as missas eram bem participadas e instituiu a comunhão geral nos primeiros domingos o mês. Criou a Confraria do Rosário, para todos os dias visitar os doentes. Padre Vicente atendendo ao padre Berulle, deixa a paróquia e vai ser o preceptor dos filhos do general das Galeras.

Foi residir no Palácio dos Gondi, família rica e da alta nobreza. Eles tinham grandes propriedades e padre Vicente, em companhia da senhora De Gondi, visita uma destas propriedades; é chamado para atender um agonizante e assiste sua confissão. Este disse para a senhora De Gondi, que se não fosse a presença do sacerdote, ele iria morrer em grandes faltas e ia permanecer no fogo eterno.

Padre Vicente percebeu que o povo do campo estava abandonado e na missa dominical concitou o povo a fazer a confissão geral. Teve que arranjar outros padres para ajudá-lo nas confissões, tantos eram os que queriam confessar.Padre Vicente esteve morando com a família Gondi 5 anos. Simulou a necessidade de ir a Paris e Atendendo o chamado do padre Berulle, padre Vicente volta para morar em casa dos Gondi, onde fica mais 8 anos.

Com o auxílio da senhora De Gondi, funda a Congregação das Missões e a Confraria da Caridade; a primeira cuida da evangelização dos camponeses e a segunda daria assistência espiritual e corporal aos pobres, isto em 1618. Em Folevile funda uma Confraria de Caridade para homens, em 23/10/1620.

A Congregação das Missões surgiu espontaneamente. Padre Vicente conseguiu alguns colegas para pregações aos camponeses; exigia deles a simplicidade nas pregações, para o povo entender e rapidamente ela foi aumentando. No princípio alugaram uma casa para sua moradia. Com o aumento mudaram para um velho Colégio.

O número aumentava. Um cônego que dirigia um leprosário sem doentes ofereceu em doação os prédios do leprosário para residência dos padres.

A instituição demorou de 1625 até 12 de janeiro de 1633, quando recebeu a Bula do Papa Urbano VIII, reconhecendo a Instituição.
Padre Vicente sempre preocupou com as crianças enjeitadas e abandonadas, com os velhos e com os pobres e doentes. Durante sua vida criou grandes obras, que até hoje estão prestando serviços à humanidade.

A primeira irmã de caridade foi uma camponesa de nome Margarida Nasseau, que, com a orientação de Luiza de Marilac, ele estabeleceu a Confraria das Irmãs da Caridade. Elas eram 4 camponesas, hoje são centenas. Isto se deu em 29 de novembro de 1633.

Padre Vicente criou tantas obras, que em pouco tempo não é possível enumerá-las; a história de sua vida é uma beleza. A seu respeito existe biografias, que poderão serem estudadas por vocês. Padre Vicente tinha quase 80 anos quando faleceu, dia 27 de setembro de 1660.

Em 16 de junho de 1737 foi canonizado pelo papa Clemente XII, e em 12 de maio de 1885 é declarado patrono de todas as obras de caridade da Igreja Católica, por Leão XIII.

Seu corpo repousa na Capela da casa-mãe – São Lázaro, em Paris.

Beato Frederico Ozanam

Dia: 08/09



Frederico Ozanam nasceu a 23 de Abril de 1813, em Milão (Itália). Filho de Jean-Antoine, médico prestigioso, cuja fama profissional não o impedia de assistir doentes indigentes, com o mesmo cuidado e afabilidade reservados aos pacientes da alta condição social, e de Marie Ozanam, também dedicada à assistência dos pobres e enfermos. Frederico respira desde o nascimento o profundo espírito de caridade compartilhado pelos seus pais.

Depois de uma infância muito protegida em Lião, Frederico entra no colégio em 1822 para começar os estudos secundários. Estudante brilhante e leitor insaciável, aos 17 anos conhece várias línguas: grego, latim, italiano e alemão, e inicia um curso de hebraico e sânscrito. De espírito sensível e preocupado, é apaixonado pelo estudo da Filosofia, consumindo-se com frequência numa investigação existencial e espiritual, que jamais abandonará.

Em 1831, Frederico, erudito jovem de província, chega a Paris para estudar na Sorbona. Em pouco tempo converte-se num assíduo frequentador dos ambientes intelectuais (entre os quais o salão de Madame Récamier) e começa a colaborar com jornais e revistas. Apesar da sua timidez e do comportamento simples, emergem com clareza tanto a sua profunda humanidade como o seu rigor moral: a sua imensa cultura, as suas opiniões actualizadas e o seu catolicismo empenhado tornam-no rapidamente uma personalidade relevante. Frederico dedica a sua formidável eloquência a moderar os debates sobre religião e política, num círculo literário estudantil chamado «Conferência de história», do qual é porta-voz. Certa tarde, depois de sair vencedor de um debate com um estudante socialista sobre o compromisso social dos católicos, anuncia a um amigo a intenção de realizar finalmente um projecto, que há tempo lhe era muito querido: uma «Conferência de caridade», uma associação de beneficência para a assistência dos pobres, «a fim de pôr em prática o nosso catolicismo».

Desta maneira, em Maio de 1833, com apenas 20 anos, Frederico funda, juntamente com seis companheiros, as Conferências de São Vicente de Paulo: «na época borrascosa em que nos encontramos, escreve ao seu amigo Ferdinand Velay, é bonito assistir à formação, acima de todos os sistemas políticos e filosóficos, de um grupo compacto de homens decididos a usar todos os seus direitos como cidadãos, toda a sua influência, todos os seus estudos profissionais, para honrar o catolicismo em tempos de paz e defendê-lo em tempos de guerra». Nenhum dos seus jovens fundadores podia imaginar o desenvolvimento que alcançaria esta pequena Sociedade benéfica, à qual Frederico se dedicaria, daí por diante, sem jamais poupar esforços.

Doutor em Direito (1836) e depois em Letras (1839), Ozanam inicia uma brilhante carreira universitária que o levará, em 1844, a tornar-se o titular da cátedra de Literatura Estrangeira na Universidade da Sorbona e a viver sem reservas a sua profunda vocação ao magistério.
Em 1841 casa-se com a jovem Amélie Soulacroix. Frederico Ozanam é, portanto, um homem profundamente inserido no seu tempo. Marido e pai, professor e literato, leigo comprometido, vive as diferentes dimensões da sua existência, com a mesma paixão e generosidade: vai pessoalmente aos bairros pobres de Paris e de outras cidades, promove a expansão das Conferências vicentinas no mundo, publica escritos históricos e literários, luta pela liberdade civil, política e religiosa, sofrendo pelos contrastes que dividem o mundo católico em facções políticas opostas, e tendo um coração cheio de ternura para com Amélie e Marie, sua filha. O seu caminho espiritual, sempre atormentado, conhece altos e baixos: Frederico julga não fazer o suficiente, e pede ao Senhor que o ajude a ser melhor, luta contra o orgulho até se esquecer do próprio valor.

Os primeiros sintomas do que seria uma grave infecção renal, confundida com uma enfermidade pulmonar, que o levaria lenta e dolorosamente a uma morte prematura, chegam-lhe de surpresa em 1846. Na tentativa de recuperar a saúde, Frederico passa algum tempo com a família na Itália, e é recebido em audiência por Pio IX. De retorno a Paris, Ozanam continua a dedicar-se, de corpo e alma, ao serviço dos seus alunos, ao jornal «Ere nouvelle», com o qual colaborou na sua fundação, aos pobres e aos trabalhadores.

A revolução de 1848 e o feroz debate no mundo político e católico só tornarão piores as suas condições de saúde. Em 1849, depois de ter sofrido um segundo ataque agudo do mal que o estava minando, Frederico começa a estar consciente do triste pressentimento. As suas actividades continuam de modo frenético. O seu anseio de conhecer e de participar leva-o a ignorar a dor física e, por vezes, até mesmo os conselhos dos médicos. Em Maio de 1853, de novo na Itália por motivo de saúde, a braços com a angústia de em breve ter que deixar os seus entes queridos, os sucessos profissionais e os debates políticos, mas pronto ao sacrifício, dirige-se a Deus: «Senhor, quero o que Tu queres, quero como o queres e por todo o tempo que o quiseres, quero-o porque Tu o queres».
Frederico Ozanam morreu na noite de 8 de Setembro de 1853, em Marselha, rodeado dos seus entes mais queridos, depois de uma agonia longa e dolorosa.

Este é o modelo de apóstolo leigo, erudito, empenhado e dedicado ao serviço dos mais pobres, que a Igreja apresenta a todos os fiéis, mas sobretudo aos jovens, durante a Missa presidida por João Paulo II, no dia 22 de Agosto de 1997, em Paris, na qual é beatificado Frederico Ozanam.

Digno de nota é o caso da cura milagrosa de uma criança brasileira, de apenas dezoito meses, afectada de uma grave forma de difteria, que nos primeiros dias de Fevereiro de 1926, em Nova Friburgo (RJ), obteve a graça por intercessão do Servo de Deus Frederico Ozanam. Esta cura foi reconhecida pela Junta médica da Congregação para as Causas dos Santos a 22 de Junho de 1995, e confirmada de modo unânime pelos Consultores teólogos, na reunião de 24 de Novembro do mesmo ano.

Nossa Senhora da Conceição Aparecida

Dia:12/10



Data de Fundação:
Data de Agregação:  21 de Abril de 1980.
Reunião:
Dia:   Hora:  Local:

História:        

            O rio Paraíba, que nasce em São Paulo e deságua no litoral fluminense, era limpo e piscoso em 1717, quando os pescadores Domingos Garcia, Felipe Pedroso e João Alves resgataram a imagem de Nossa Senhora Aparecida de suas águas.
Encarregados de garantir o almoço do conde de Assumar, então governador da província de São Paulo, que visitava a Vila de Guaratinguetá, eles subiam o rio e lançavam as redes sem muito sucesso próximo ao porto de Itaguaçu, até que recolheram o corpo da imagem. Na segunda tentativa, trouxeram a cabeça e, a partir desse momento, os peixes pareciam brotar ao redor do barco.   
            Durante 15 anos, Pedroso ficou com a imagem em sua casa, onde recebia várias pessoas para rezas e novenas. Mais tarde, a família construiu um oratório para a imagem, até que em 1735, o vigário de Guaratinguetá erigiu uma capela no alto do Morro dos Coqueiros.Como o número de fiéis fosse cada vez maior, teve início em 1834 a construção da chamada Basílica Velha       .
            O ano de 1928 marcou a passagem do povoado nascido ao redor do Morro dos Coqueiros a município e, um ano depois, o papa Pio XI proclamava a santa como Rainha do Brasil e sua padroeira oficial.        
            A necessidade de um local maior para os romeiros era inevitável e em 1955 teve início a construção da Basílica Nova, que em tamanho só perde para a de São Pedro, no Vaticano.     
            O arquiteto Benedito Calixto idealizou um edifício em forma de cruz grega, com 173m de comprimento por 168m de largura; as naves com 40m e a cúpula com 70m de altura, capaz de abrigar 45 mil pessoas. Os 272 mil metros quadrados de estacionamento comportam 4 mil ônibus e 6 mil carros. Tudo isso para atender cerca de 7 milhões de romeiros por ano. 



 Membros da conferência:

Nome:            Nascimento:

Maria Rosa Mística Mãe da Igreja

DIA:13/07 



Data de Fundação:
Data de Agregação:
Reunião:
Dia:   Hora:  Local:

História:

            Queremos Partilhar com nossos irmãos, pois muitos nos pedem informações a respeito da história de NOSSA SENHORA ROSA MÍSTICA, para assim acolher melhor essa devoção mariana. Apresentamos aqui uma suscita de mais uma chamada de Nossa Senhora à oração, a mais penitência e maior reparação.
            É mais um milagre mariano, depois do primeiro público que JESUS realizou em Cana da Galiléia, por intercessão de Sua Mãe Santíssima.
            Não podemos deixar de nos sentirmos amado pelo PAI ( Jô 3, 11 ) pelas provas com que nos tem cercado, além da salvação que nos deu por seu filho JESUS.
            E a MÃE que JESUS nos deu no golgota, no momento mais santo do mundo e que não nos esquece, nem nos abandona, protegendo-nos ainda mais nos tempos difíceis em que vivemos.
            Ela veio em muitos lugares: La Salette, Lourdes, Fátima, Montechiari, Fontanelle, Mejugorje, San Nicolas, Olivetto, Cintra e outros...
            Tudo porque ela quer todos os homens a Deus. Em todas as suas palavras busca glória de seu Filho e a soberania do Santíssimo Sacramento do Altar  quer milagres da transformação e da renovação nas almas e na Igreja. O relato que agora vamos partilhar é o das aparições de Maria Santíssima em Montechiari, diocese de Bréscia ao norte da Itália.
            A seu respeito a Igreja não deu ainda aprovação definitiva, porém, tem a seu favor seis bispos que defendem sua autenticidade, entre os quais o próprio Bispo Diocesano DOM JACINTO.
            As aparições em montichiari começam em 1947.
            Em uma pequena cidade localizada aos pés dos Alpes Italianos, na fértil terra cortada pelo Rio Pó. Numa pequena montanha estava a fortaleza de Maria, a Venerada Igreja de São Pancrácio. Pierina Gilli nasceu a 3 de agosto de 1911 e na ocasião exercia o oficio de enfermeira no lugar. Na primavera de 1947 apareceu-lhe a Mãe de Deus numa sala do hospital. Viu Pierina a belíssima Senhora vestida com uma túnica roxa celestial parecia triste e corriam lágrimas de seus olhos puríssimos, lágrimas que caiam até o chão.
            Seus lábios se abriram para dizer docemente “Oração – Penitência – Reparação” e ficou em silêncio. Essa foi a primeira aparição de um total de Sete.
            As três Rosas
            - A rosa branca, simboliza o espírito de oração.
            - A rosa vermelha: espírito de reparação e sacrifício.
            - A rosa amarelo-dourada, espírito de penitência.



 Membros da conferência:
Nome:            Nascimento:


Nossa Senhora das Graças

Dia:27/11


Data de Fundação:
Data de Agregação:  21 de Novembro de 1958.
Reunião:
Dia:   Hora:  Local:

História

Em uma tarde de sábado, no dia 27 de novembro de 1830, na capela das Irmãs Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, Santa Catarina Labouré teve uma visão de Nossa Senhora. A Virgem Santíssima estava de pé sobre um globo, segurando com as duas mãos um outro globo menor, sobre o qual aparecia uma cruzinha de ouro. Dos dedos das suas mãos, que de repente encheram-se de anéis com pedras preciosas, partiam raios luminosos em todas as direções e, num gesto de súplica, Nossa Senhora oferecia o globo ao Senhor.
            Santa Catarina Labouré relatou assim sua visão: "A Virgem Santíssima baixou para mim os olhos e me disse no íntimo de meu coração: 'Este globo que vês representa o mundo inteiro (...) e cada pessoa em particular. Eis o símbolo das graças que derramo sobre as pessoas que as pedem.' Desapareceu, então, o globo que tinha nas mãos e, como se estas não pudessem já com o peso das graças, inclinaram-se para a terra em atitude amorosa.           
            Formou-se em volta da Santíssima Virgem um quadro oval, no qual em letras de ouro se liam estas palavras que cercavam a mesma Senhora: Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós. Ouvi, então, uma voz que me dizia: 'Faça cunhar uma medalha por este modelo; todas as pessoas que a trouxerem receberão grandes graças, sobretudo se a trouxerem no pescoço; as graças serão abundantes, especialmente para aqueles que a usarem com confiança.'"
            Então o quadro se virou, e no verso apareceu a letra M, monograma de Maria, com uma cruz em cima, tendo um terço na base; por baixo da letra M estavam os corações de Jesus e sua Mãe Santíssima. O primeiro cercado por uma coroa de espinhos, e o segundo atravessado por uma espada. Contornando o quadro havia uma coroa de doze estrelas.         
            A mesma visão se repetiu várias vezes, sobre o sacrário do altar-mor; ali aparecia Nossa Senhora, sempre com as mãos cheias de graças, estendidas para a terra, e a invocação já referida a envolvê-la.          
            O Arcebispo de Paris, Dom Quelen, autorizou a cunhagem da medalha e instaurou um inquérito oficial sobre a origem e os efeitos da medalha, a que a piedade do povo deu o nome de Medalha Milagrosa, ou Medalha de Nossa Senhora das Graças. A conclusão do inquérito foi a seguinte: "A rápida propagação, o grande número de medalhas cunhadas e distribuídas, os admiráveis benefícios e graças singulares obtidos, parecem sinais do céu que confirmam a realidade das aparições, a verdade das narrativas da vidente e a difusão da Medalha".   
            Nossa Senhora da Medalha Milagrosa é a mesma Nossa Senhora das Graças, por ter Santa Catarina Labouré ouvido, no princípio da visão, as palavras: "Estes raios são o símbolo das Graças que Maria Santíssima alcança para os homens."
ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS

Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe, ao contemplar-vos de braços abertos derramando graças sobre os que vo-las pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão, inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a nossa indignidade por causa de nossas inúmeras culpas, acercamo-nos de vossos pés para vos expôr, durante esta oração, as nossas mais prementes necessidades (momento de silêncio e de pedir a graça desejada).

Concedei, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa, este favor que confiantes vos solicitamos, para maior Glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de nossas almas. E para melhor servirmos ao vosso Divino Filho, inspirai-nos profundo ódio ao pecado e dai-nos coragem de nos afirmar sempre como verdadeiros cristãos. Amém.

Rezar 3 Ave-Marias. Depois: "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós."

Consócias e Confrades            Aniversário

José Jorge Souza                           21/04
Otávio dos Santos de Oliveira      27/11
Sebastiana L.Freitas de Souza      03/05  
Josina Aparecida de Jesus            12/05
Maria S.Rodrigues                        08/06
Maria José R.Neto                        10/06
Antonio fredrico H.Nazareth        19/07
Luiz Gonzaga F.Ramos                12/09
Ana Maria P.Maia

São Justino

Dia:01/06



Data de Fundação:
Data de Agregação: 30 de Novembro de 1938.
Reunião:
Dia:   Hora:  Local:

História

            Justino nasceu na cidade de Flávia Neápolis, na Samaria, Palestina, no ano 103, início do século II, quando o cristianismo ainda se estruturava como religião católica. Tinha origem latina e seu pai se chamava Prisco.  

            Ele foi educado e se formou nas melhores escolas do seu tempo, cursando filosofia e especializando-se nas teorias de Platão. Tinha alma de eremita e abandonou a civilização para viver na solidão. Diz a tradição que foi nessa fase de isolamento que recebeu a visita de um misterioso ancião, que lhe falou sobre o Evangelho, as profecias e seu cumprimento com a Paixão de Jesus, abalando suas convicções e depois desaparecendo misteriosamente.       

            Anos mais tarde, acompanhou uma sangrenta perseguição aos cristãos, conversou com outros deles e acabou convertendo-se, mesmo tendo conhecimento das penas e execuções impostas aos seguidores da religião cristã. Foi batizado no ano 130 na cidade de Efeso, instante em que substituiu a filosofia de Platão pela verdade de Cristo, tornando-se, historicamente, o primeiro dos Padres da Igreja que sucederam os Padres apostólicos dos primeiros tempos.     

            No ano seguinte estava em Roma, onde passou a travar discussões filosóficas, encaminhando-as para a visão do Evangelho. Muito culto, era assim que evangelizava entre os letrados, pois esse era o mundo onde melhor transitava. Era um missionário filósofo, que, além de falar, escrevia.       

            Deixou muitos livros importantes, cujos ensinamentos influenciaram e ainda estão presentes na catequese e na doutrina dogmática da Igreja. Embora tenham alcançado nossos tempos apenas três de suas apologias, a mais célebre delas é o Diálogo com Trifão. Seus registros abriram caminhos à polêmica antijudaica na literatura cristã, além de fornecerem-nos importantes informações sobre ritos e administração dos sacramentos na Igreja primitiva.            

            Bem-sucedido em todas as discussões filosóficas, conseguiu converter muitas pessoas influentes, ganhando com isso muitos inimigos também. Principalmente a ira dos filósofos pagãos Trifão e Crescêncio. Este último, após ter sido humilhado pelos argumentos de Justino, prometeu vingança e o denunciou como cristão ao imperador Marco Aurélio.     
            Justino foi levado a julgamento e, como não se dobrou às ameaças, acabou flagelado e decapitado com outros companheiros, que como ele testemunharam sua fé em Cristo no ano 164, em Roma, Itália.


 Membros da conferência:

Nome:            Nascimento:

São João Evangelista

Dia:27/12



Data de Fundação:
Data de Agregação:
Reunião:
Dia:   Hora:  Local:

História

            O nome deste evangelista significa: “Deus é misericordioso”: uma profecia que foi se cumprindo na vida do mais jovem dos apóstolos. Filho de Zebedeu e de Salomé, irmão de Tiago Maior, ele também era pescador, como Pedro e André; nasceu em Betsaida e ocupou um lugar de primeiro plano entre os apóstolos.
            Jesus teve tal predileção por João que este assinalava-se como “o discípulo que Jesus amava”. O apóstolo São João foi quem, na Santa Ceia, reclinou a cabeça sobre o peito do Mestre e, foi também a João, que se encontrava ao pé da Cruz ao lado da Virgem Santíssima, que Jesus disse: “Filho, eis aí a tua mãe” e, olhando para Maria disse: “Mulher, eis aí o teu filho”. (Jo 19,26s).
            Quando Jesus se transfigurou, foi João, juntamente com Pedro e Tiago, que estava lá. João é sempre o homem da elevação espiritual, mas não era fantasioso e delicado, tanto que Jesus chamou a ele e a seu irmão Tiago deBoanerges, que significa “filho do trovão”.
            João esteve desterrado em Patmos, por ter dado testemunho de Jesus. Deve ter isto acontecido durante a perseguição de Domiciano (81-96 dC). O sucessor deste, o benigno e já quase ancião Nerva (96-98), concedeu anistia geral; em virtude dela pôde João voltar a Éfeso (centro de sua atividade apostólica durante muito tempo, conhecida atualmente como Turquia). Lá o coloca a tradição cristã da primeiríssima hora, cujo valor histórico é irrecusável.
            O Apocalipse e as três cartas de João testemunham igualmente que o autor vivia na Ásia e lá gozava de extraordinária autoridade. E não era para menos. Em nenhuma outra parte do mundo, nem sequer em Roma, havia já apóstolos que sobrevivessem. E é de imaginar a veneração que tinham os cristãos dos fins do século I por aquele ancião, que tinha ouvido falar o Senhor Jesus, e O tinha visto com os próprios olhos, e Lhe tinha tocado com as próprias mãos, e O tinha contemplado na sua vida terrena e depois de ressuscitado, e presenciara a sua Ascensão aos céus. Por isso, o valor dos seus ensinamentos e o peso de das suas afirmações não podiam deixar de ser excepcionais e mesmo únicos.
            Dele dependem (na sua doutrina, na sua espiritualidade e na suave unção cristocêntrica dos escritos) os Santos Padres daquela primeira geração pós-apostólica que com ele trataram pessoalmente ou se formaram na fé cristã com os que tinham vivido com ele, como S. Pápias de Hierápole, S. Policarpo de Esmirna, Santo Inácio de Antioquia e Santo Ireneu de Lião. E são estas precisamente as fontes donde vêm as melhores informações que a Tradição nos transmitiu acerca desta última etapa da vida do apóstolo.
            São João, já como um ancião, depara-se com uma terrível situação para a Igreja, Esposa de Cristo: perseguições individuais por parte de Nero e perseguições para toda a Igreja por parte de seu sucessor, o Imperador Domiciano.
Além destas perseguições, ainda havia o cúmulo de heresias que desentranhava o movimento religioso gnóstico, nascido e propagado fora e dentro da Igreja, procurando corroer a essência mesma do Cristianismo.
            Nesta situação, Deus concede ao único sobrevivente dos que conviveram com o Mestre, a missão de ser o pilar básico da sua Igreja naquela hora terrível. E assim o foi. Para aquela hora, e para as gerações futuras também. Com a sua pregação e os seus escritos ficava assegurado o porvir glorioso da Igreja, entrevisto por ele nas suas visões de Patmos e cantado em seguida no Apocalipse.
            Completada a sua obra, o santo evangelista morreu quase centenário, sem que nós saibamos a data exata. Foi no fim do primeiro século ou, quando muito, nos princípios do segundo, em tempo de Trajano (98-117 dC).
            Três são as obras saídas da sua pena incluídas no cânone do Novo Testamento: o quarto Evangelho, o Apocalipse e as três cartas que têm o seu nome.
            São João Evangelista, rogai por nós!


 Membros da conferência:

Nome:            Nascimento:

Santa Luzia

Dia:13/12



Data de Fundação:
Data de Agregação:  21 de Abril de 1980.
Reunião:
Dia:   Hora:  Local:

História

O nome de Santa Luzia deriva do latim e significa: Portadora da luz. Ela é invocada pelos fiéis como a protetora dos olhos, que são a “janela da alma”, canal de luz.
Ela nasceu em Siracusa (Itália) no fim do śeculo III. Conta-se que pertencia a uma família italiana e rica, que lhe deu ótima formação cristã, a ponto de ter feito um voto de viver a virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe, chamada Eutícia, a queria casada com um jovem de distinta família, porém, pagão.
Ao pedir um tempo para o discernimento e tendo a mãe gravemente enferma, Santa Luzia inspiradamente propôs à mãe que fossem em romaria ao túmulo da mártir Santa Águeda, em Catânia, e que a cura da grave doença seria a confirmação do “não” para o casamento. Milagrosamente, foi o que ocorreu logo com a chegada das romeiras e, assim, Santa Luzia voltou para Siracusa com a certeza da vontade de Deus quanto à virgindade e quanto aos sofrimentos pelos quais passaria, assim como Santa Águeda.
Santa Luzia vendeu tudo, deu aos pobres, e logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa. Não querendo oferecer sacrifício aos falsos deuses nem quebrar o seu santo voto, ela teve que enfrentar as autoridades perseguidoras. Quis o prefeito da cidade, Pascásio, levar à desonra a virgem cristã, mas não houve força humana que a pudesse arrastar. Firme como um monte de granito, várias juntas de bois não foram capazes de a levar (Santa Luzia é muitas vezes representada com os sobreditos bois). As chamas do fogo também se mostravam impotentes diante dela, até que por fim a espada acabou com vida tão preciosa. A decapitação de Santa Luzia se deu no ano de 303.
Conta-se que antes de sua morte teriam arrancado os seus olhos, fato ou não, Santa Luzia é reconhecida pela vida que levou Jesus – Luz do Mundo – até as últimas consequências, pois assim testemunhou diante dos acusadores: “Adoro a um só Deus verdadeiro, e a Ele prometi amor e fidelidade”.
Santa Luzia rogai por nós!
 Membros da conferência:

Nome:            Nascimento:

Santa Maria Goretti

Dia 06/07



Data de Fundação:
Data de Agregação:
Reunião:
Dia da Semana:   Hora:  Local:

História:

            A Igreja, neste dia, celebra a virgem e mártir que encantou e continua enriquecendo os cristãos com seu testemunho de “sim” a Deus e “não” ao pecado. Nascida em Corinaldo, centro da Itália, era de família pobre, numerosa e camponesa, mas muito temente a Deus.
            Com a morte do pai, Maria Goretti, com os seus, foram morar num local perto de Roma, sob o mesmo teto de uma família composta por um pai viúvo e dois filhos, sendo um deles Alexandre. Aconteceu que este jovem por várias vezes tentou seduzir Goretti, que ficava em casa para cuidar dos irmãozinhos. E por ser uma menina temente a Deus, sua resposta era cheia de maturidade: “Não, não, Deus não quer; é pecado!”
            Santa Maria Goretti, certa vez, estava em casa e em oração, por isso quando o jovem, que era de maior estatura e idade, tentou novamente seduzi-la, Goretti resistiu com mais um grande não. A resposta de Alexandre foram 14 facadas, enquanto da parte de Goretti, percebemos a santidade, na confidência à sua mãe: “Sim, o perdôo… Lá no céu, rogarei para que ele se arrependa… Quero que ele esteja junto comigo na glória eterna”.
            O martírio desta adolescente, de apenas 12 anos, foi a causa da conversão do jovem assassino, que depois de sair da cadeia esteve com as 400 mil pessoas, na Praça de São Pedro, na ocasião da canonização dessa santa, e ao lado da mãe dela, que o perdoou também.
            Santa Maria Goretti manteve-se pura e santa por causa do seu amor a Deus, por isso na glória reina com Cristo.
            Santa Maria Goretti, rogai por nós!

 Membros da conferência:
Nome:            Nascimento:


domingo, 28 de setembro de 2014

Comemoração pelo dia de São Vicente de Paulo

Aconteceu hoje dia 28 na igreja de São Mateus a Festa Regulamentar de São Vicente de Paulo em comemoração ao dia deste que é nosso padroeiro. (Dia 27/09/2014).
A conferência contou com participação de confrades e consócias dos três Conselhos Centrais de Juiz de Fora Santo Antônio, Cristo Redentor e Diocesano.
A conferência foi  iniciada com uma missa de ação de graças que contou entre os músicos com a participação do confrade Otávio da conferência N.Sra das Graças.
Pe. Dondici abriu a conferência com as bênçãos iniciais e a Consócia Jô deu uma palestra onde deu ênfase a necessidade de cativar as Crianças e Adolescentes de nossas paróquias para o ideal vicentino com as criações de conferências em nossos conselhos.




IV Seminário da Caridade é realizado na Arquidiocese de Juiz de Fora





O Vicariato Episcopal para o Mundo da Caridade da Arquidiocese de Juiz de Fora promoveu entre os dias 23 e 25 de setembrono Seminário Arquidiocesano Santo Antônio o IV Seminário da Caridade. O evento que teve como tema “... Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei” (Jo 15,12).
Na terça-feira (23), o seminário foi iniciado com a exibição e discussão do filme “Habita-me se em ti transito”, documentário que apresenta entrevistas com pessoas em situação de rua em Juiz de Fora. O filme tem a direção de Cláudia Rangel, produção executiva e fotografia de Guilherme Landim, áudio de Big Charles e edição de Tadeu Carneiro.
Na quarta-feira (24) os presentes assistiram à conferência “Caridade: desafios e perspectivas”, ministrada pelo Pe. Tarcísio Marcelino Ferreira Monay e na quinta-feira (24), o vigário-geral da Arquidiocese de Juiz de Fora, Monsenhor Luiz Carlos de Paula, encerrará a conferência e o evento em si.
O IV Seminário da Caridade foi voltado a todos que trabalham a serviço da caridade, nas diaconias, pastorais e movimentos da Igreja Particular de Juiz de Fora.
O conselho Particular N Sra das Graças esteve representado no evento pelo confrade Frederico e pelas consocias Sebastiana Freitas e Ana Maria da conferência N Sra das Graças.

sábado, 27 de setembro de 2014

27 de Setembro é dia de São Vicente de Paulo

“Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e espírito e amarás ao teu próximo como a ti mesmo” (Mat 22,37.39).

Se não foi o lema da vida deste santo, viveu como se fosse. O santo de hoje, São Vicente de Paulo, nasceu na Aquitânia (França) em 1581. No seu tempo a França era uma potência, porém convivia com as crianças abandonadas, prostitutas, pobreza e ruínas causadas pelas revoluções e guerras.
Grande sacerdote, gerado numa família pobre e religiosa, ele não ficou de braços cruzados mas se deixou mover pelo espírito de amor. Como padre, trabalhou numa paróquia onde conviveu com as misérias materiais e morais; esta experiência lhe abriu para as obras da fé. Numa viagem foi preso e, com grande humildade, viveu na escravidão até converter seu patrão e conseguiu depois de dois anos sua liberdade.
A partir disso, São Vicente de Paulo iniciou a reforma do clero, obras assistenciais, luta contra o jansenismo que esfriava a fé do povo e estragava com seu rigorismo irracional. Fundou também a “Congregação da Missão” (lazaristas) e unido a Santa Luísa de Marillac, edificou as “Filhas da Caridade” (irmãs vicentinas).
Sabia muito bem tirar dos ricos para dar aos pobres, sem usar as forças dos braços, mas a força do coração. Morreu quase octogenário, a 27 de setembro de 1660.
São Vicente de Paulo, rogai por nós!

Fonte:http://cleofas.com.br/2709-sao-vicente-de-paulo/  

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Palestra proferida pelo Padre Bonfim durante a Festa Regulamentar em Honra a São Vicente de Paulo


Palestra proferida pelo Padre Bonfim durante a Festa Regulamentar em Honra a São Vicente de Paulo do Conselho Metropolitano de Brasília da Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP), no dia 30/09/2012.



FONTE:https://www.youtube.com/watch?v=J2HykDJbc6M e disponibilizado por:Thiago Tibúrcio

História de Nossa Senhora das Graças

Esta é a curiosa história de Catarina de Labouré, cujo nome era Zoé e Catarina, seu nome como religiosa. Foi certa vez visitar as filhas de São Vicente e encontra no parlatório o retrato do Padre que vira uma vez em sonhos a chamá-la; e era justamente o seu fundador, Vicente de Paulo. No ano de 1830, nas vésperas da festa de São Vicente de Paulo, a jovem Noviça, por volta de onze e meia da noite, ouve três vezes o seu nome. "Catarina! Catarina! Catarina!..." Catarina assustada, senta-se no leito, e diz: "Estou te conhecendo, és meu Anjo da Guarda!" E o menino lhe diz o seguinte:

"Vem a Capela, que Nossa Senhora te espera!" Catarina, teve um momento de hesitação... e disse: "Não posso, vou acordar todo mundo!" Porém o menino a tranquilizou... "Não tenhas medo, todos estão dormindo, vem, eu te acompanho, Catarina!" Então respondeu: "Está bem, vamos." Após terem atravessado os corredores, onde luzes se acendiam e as portas se abriam sozinhas, chegam à Capela, onde derrepente, já pela meia noite, o menino exclama. "Olha Nossa Senhora!" No mesmo instante, Catarina escuta, do lado da epístola, um ligeiro ruído como que roçagar de um vestido de seda e uma Dama muito bela, senta-se defronte do altar. 


Catarina se ajoelha, apoia-se em seu regaço, a Dama afaga-se e fala: "Catarina, em qualquer sofrimento, venha falar ao meu coração. Receberás tudo o que precisamos. Filha, confio-te uma missão, não tenhas medo; conta tudo ao Padre encarregado, de guiar-te. Desgraças desabarão sobre a França, o trono será derrubado, Catástrofes abalarão o mundo; Eu estarei contigo. Deus e São Vicente, protegerão as duas comunidades: a dos Padres e as Irmãs de São Vicente." E foi assim que tudo aconteceu. Catarina não soube dizer por quanto tempo ficou junto Dela, que desapareceu como uma sombra. 

No dia 27 de novembro de 1830, às 5 horas da tarde, a comunidade rezava na Capela. Nossa Senhora manifestou-se novamente a Catarina. Apareceu à direita, justamente no lugar onde se encontra hoje, o altar chamado da Virgem do Globo, onde existe uma imagem de mármore, tentando reproduzir o que a Noviça viu. O Globo que vês, representa o mundo inteiro. Em seguida, seus dedos encheram-se de anéis de pedras cintilantes que a inundavam de luz. E as mãos da Senhora, carregadas das graças sugeridas pelos raios, abaixaram-se e estenderam-se como se vê na medalha, e a vidente ouviu. "Este raios, são símbolos das graças que eu derramo sobre aqueles que as suplicam. Fazei cunhar uma medalha com minha figura de um lado, e do outro, o M do meu nome, encimado por uma cruz, tendo embaixo dois corações, um coroado de espinhos e o outro, atravessado por uma lança. Todos que a usarem com fé, receberão grandes graças. Catarina, foi ao Padre Aladel, seu confessor, e contou-lhe tudo... "Padre, Nossa Senhora me apareceu... Padre, precisavas ver que lindas as graças contidas em suas mãos. Porém, padre Aladel custou a convencer-se de tal visão, e disse: "Minha filha, calma, sejamos prudentes.




Por enquanto, guardaremos segredo." Depois de algum tempo, Padre Aladel foi procurar o Arcebispo de Paris e contou-lhe tudo. O Arcebipo disse: "Deus o abençoe, Padre Aladel" O Padre então contou: "Sr. Arcebispo, após a narração do ocorrido e mediante a tantas graças que vêm sendo derramadas em nossas comunidade, peço a Vossa Eminência a autorização para que sejam mandadas cunhar as medalhas conforme vontade de Nossa Senhora". O Arcebispo, depois de ouvir o Padre atentamente, disse: "Mandaremos cunhá-las logo e trataremos de distribuí-las para que todos as usem. Vá em paz e que a Virgem o guarde. A comunidade, conhecendo a medalha e seus efeitos milagrosas, aos poucos foi difundido à devoção a Nossa Senhora das Graças, que se espalhou pelo mundo. 

Nossa Senhora das Graças - Oração




"Maria conhece todas as nossas necessidades, mágoas, tristezas, misérias e esperanças. Interessa-se por cada um de seus filhos, roga por cada um com tanto ardor como se não tivera outro". (Serva de Deus, Madre Maria José de Jesus)


Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe, ao contemplar-vos de braços abertos derramando graças sobre os que vos pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão, inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a nossa indignidade por causa de nossas inúmeras culpas, acercamo- nos de vossos pés para vos expôr, durante esta oração, as nossas mais prementes necessidades (momento de silêncio e de pedir a graça desejada).
Concedei, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa, este favor que confiantes vos solicitamos, para maior Glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de nossas almas. E para melhor servirmos ao vosso Divino Filho, inspirai-nos profundo ódio ao pecado e dai-nos coragem de nos afirmar sempre como verdadeiros cristãos.  
Rezar 3 Ave Marias.
Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós. Amém.